Todos os vereadores marcaram presença. Fotos Nei Vilares/Blog do Sigi Vilares

A sessão da câmara de Vereadores na tarde de ontem, 26, foi movimentada. Com a presença de todos os vereadores, os trabalhos foram abertos pelo presidente da casa, vereador cabo Carlos.

O primeiro a fazer uso da palavra foi o vereador Jarbas Rocha, nos cinco minutos a ele concedidos, o mesmo enfatizou o fato do crack, a droga está dominando a cidade de Luís Eduardo Magalhaes. Jarbas ainda ressaltou que é preciso o legislativo fazer alguma coisa para que a realidade do município, no que se refere à violência mude.

“Nós somos pagos pelo povo, e temos que dar respostas a eles” completou o líder do governo câmara.

O segundo vereador a fazer uso da palavra foi o vereador Claudionor machado, o mesmo frisou que é preciso fazer algo pelas autoridades policiais do município, inclusive a civil que, conta com o mínimo de estrutura para trabalhar, e o mínimo de agentes. De acordo com ele, em conversa com um delegado da cidade, fora informado que em 2012, 400 inquéritos foram instaurados através da policia civil, e isso com o mínimo de estrutura.

“Falta ar condicionado na sala do delegado, é justo? Devemos fazer algo!” clamou o vereador.

O terceiro a discursar no plenário foi o vereador Eltinho, ele informou que implantará em Luís Eduardo Magalhães a UJE (União dos Jovens Estudantis), com o intuito de lutar contra as drogas e os males que vem assolando a juventude de LEM.

O vereador Zezé da Farmácia pediu iluminação pública no bairro Santa Cruz.

A vereadora Katerine Rios solicitou que o novo colégio estadual, que será construído no bairro Jardim das Acácias, leve o nome da saudosa professora Marlei Terezinha Pretto.

“Todos nós nos lembramos da grande mulher que foi a professora Marlei, nada mais justo que dar esse colégio Estadual o seu nome”, justificou a vereadora.

Ondomar Marabá parabenizou os moradores do bairro Cidade Universitária pela forma ordeira e, compromissada com que eles protestaram contra o depósito de lixo ali existente. De acordo com o vereador foi um protesto limpo e que visou apenas os interesses da comunidade.


A população marcou presença

O vereador Renildo destacou que é preciso buscar segurança para o município, mesmo que para isso seja preciso ir à salvador.

Sidnei Giachine, o nono a falar, destacou que acima de viver em uma cidade que gira muito dinheiro, tem que se viver em uma cidade que tenha qualidade de vida. Ele propôs que a casa convoque o prefeito Humberto Santa Cruz e secretária do meio ambiente, Fernanda Aguiar, para dar mais explicações ao legislativo sobre a retirada do lixão do cidade universitária, da nova terra doada e como foi feito esse processo de doação.

O vereador Vôga Pelissari, destacou a inoperância do governo do estado em LEM. De acordo com ele, o governador só vem aqui de ano em ano na abertura da Bahia Farm show. Destacou ainda que muitos dos crimes em LEM são provenientes de pessoas que vem aqui com a esperança de ganhar dinheiro fácil, mas sem qualificação. E quando não conseguem partem para o mudo do crime.

O vereador Guinho parabenizou os colegas por terem conseguido ser os representantes do povo naquela casa e em um momento de descontração falou sobre cada colega.

O vereador Alaídio disse a seguinte frase: “Eu pago para ver se o problema do lixão será resolvido em 60 dias, isso é conversa!” De acordo com ele, esse pseudo amor por LEM, nada mais é que amor ao dinheiro.

Todos os projetos colocados em votação ontem, terça-feira, 26, foram aprovados, quase que por unanimidade, apenas um projeto teve objeção por parte do vereador Sidnei.

Por volta das 17h, a votação foi encerrada pelo presidente que destacou a presença da sociedade que lotou o auditório da Câmara.