A Polícia Civil de Luís Eduardo Magalhães segue investigando o caso de José Jeoval da Silva Cândido, de 58 anos, encontrado morto no domingo (16) dentro do Rio de Pedras, às margens da BR-020, na saída para Brasília. Na manhã desta segunda-feira (31), o repórter Weslei Santos conversou com o delegado Joaquim Rodrigues, que passou mais informações sobre as investigações.

Desde o início do desaparecimento de José Cândido, a Polícia Civil abriu inquérito e, com o apoio da Polícia Rodoviária Federal, localizou o veículo da vítima durante monitoramento. Na sexta-feira (28), dois suspeitos foram presos em Juazeiro do Norte, no Ceará, com o Fiat Siena e o celular da vítima. O caso está sendo tratado como latrocínio, roubo seguido de morte.

Segundo o delegado Joaquim Rodrigues, o serviço de inteligência de Luís Eduardo Magalhães tem mantido contato com a equipe policial de Juazeiro do Norte. Os suspeitos estavam tentando vender o carro e o celular nos povoados, sítios e distritos da região quando foram presos e autuados em flagrante pelo crime de receptação.

O delegado afirmou que não há dúvidas sobre a participação dos dois no crime, embora um deles tenha alegado que apenas dirigiu o veículo porque o outro envolvido não sabia conduzir. A polícia segue investigando a participação de mais duas a três pessoas e não descarta a presença de mulher na cena do crime.

Quando questionado pelo repórter Weslei Santos sobre a presença dos suspeitos em Luís Eduardo Magalhães, se tinham familiares na cidade, o delegado informou que ainda não há detalhes sobre isso. Um dos detidos afirmou ser do Ceará, enquanto o outro possui várias passagens por roubo e receptação em LEM.

José Jeoval foi morto com um objeto perfurocortante, possivelmente uma faca, e seu corpo foi desovado no balneário. O recambiamento dos suspeitos para a Bahia dependerá de sua permanência presa no Ceará por receptação. Caso sejam liberados, o delegado pretende solicitar a prisão preventiva e concluir o inquérito, elucidando o crime.