Viralizou nas redes sociais uma entrevista em que o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) ataca o então ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, com acusações sem provas de que o agora integrante do Supremo Tribunal Federal (STF) seria “fascista”. Na entrevista concedida em 2016, Boulos ainda acusa que Moraes teria cometido crimes de “genocídio” contra a juventude negra da periferia de paulista, quando o ministro era secretário de Segurança Pública de São Paulo.

As declarações foram dadas em entrevista ao jornalista Leonardo Sakamoto, quando Boulos lembrou de quando Moraes prometeu atuar contra “movimentos sociais que fogem à ordem e são criminosos”. Para o deputado, quem executaria ou protegeria crime seria o então ministro da Justiça do governo de Michel Temer (MDB), não os movimentos sociais.

“O Alexandre de Moraes, ele é um fascista. Ele é um sujeito de posições fascistas. Ele, como ministro da Justiça, é um escárnio, uma excrescência. E a primeira declaração dele, como ministro da Justiça, não é: ‘Vou combater a corrupção, vou combater o tráfico de drogas…’. A primeira declaração dele é: ‘Vou combater os movimentos sociais que fogem à ordem e que são criminosos’. Crime é o que ele fazia como chefe da Segurança [Pública] de São Paulo, fazendo genocídio, matando, exterminando a juventude negra da periferia. Agredindo pessoalmente [nas operações]”, acusou Boulos, sem indicar nenhuma prova da acusação.

Outro integrante da esquerda a concordar e a reforçar a acusação contra Moraes foi o então deputado federal pelo Psol, Jean Wyllys, hoje no PT.

Entre políticos e militantes que resgataram o vídeo está o senador Magno Malta (PL-ES): “A mensagem de carinho e amor do Boulos para o Moraes. Vamos relembrar!”, escreveu Malta, ao divulgar o vídeo, há um mês.

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