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04
Dez/24

Operação apreende mais de 5 mil celulares em presídios do Brasil

Agentes também apreenderam R$ 26 mil em espécie, armas, explosivos, facas, drogas e outros itens ilícitos

O Ministério da Justiça apreendeu 5.380 celulares em penitenciárias de todo Brasil. Os dados foram divulgados no balanço da operação batizada de “Mute” que ocorreu em 107 unidades prisionais, coordenada pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen).

A sexta fase da operação em 2024 foi realizada no período de 20 a 27 de novembro e conseguiu apreender 623 aparelhos celulares apreendidos em celas de penitenciárias de todo o Brasil. Com as outras fases, o total é de 5.380.

O principal objetivo da operação foi apreender celulares utilizados pelos criminosos para coordenar atividades ilícitas de dentro dos presídios. Contudo, durante a ação, os agentes também apreenderam outros itens, como:

  • R$ 26 mil em espécie que estava em uma única cela;
  • Quatro artefatos explosivos;
  • Três armas de fogo;
  • Diversas facas e artefatos perfurantes;
  • 87 balanças de precisão;
  • Sete quilos de maconha em uma unidade prisional;
  • Bilhetes usados pelos criminosos para transmitir instruções relacionadas a atividades ilícitas.

Além dos objetos que foram apreendidos, os agentes também identificaram grades cerradas e um túnel para fora de um dos presídios.

De acordo com a Senappen, a operação contou com a participação de 3.401 policiais penais estaduais e federais, que revistaram 3.263 celas.

“A Mute é a maior operação realizada no contexto de combate ao crime organizado, pelo número de estados participantes, quantidade de policiais penais federais e estaduais envolvidos e unidades prisionais estaduais revistadas”, afirmou a secretaria.

O coordenador de projetos da Senappen, Cezar Delmondes, destaca que as ações visam interromper a comunicação ilícita dos criminosos para bloquear a articulação de crimes liderados ou ordenados dentro das prisões.

“A cada operação, resultados contínuos tornam mais evidente que a operação impacta diretamente na redução de CVLI (Crimes Violentos Letais Intencionais). Foi o que percebemos acompanhando os números dos estados participantes que tiveram queda de CVLI, durante e logo após a operação”, disse Delmondes.

Fonte:CNN Brasil
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