A movimentação hoje de manhã na porta do CEMO


O acampamento em frente ao colégio


A fila de barracas dobra a esquina



Dona Elenilda (centro) conhecida também por Sandra, cobra apoio do colégio

Para os jovens nem tudo é sofrimento


"Aproveitamos para trocar ideias", diz uma aluna

Todos os anos é a mesma coisa: Fila e estresse dos pais e alunos em busca de vagas para o ano letivo do Colégio Estadual Mimoso do Oeste (CEMO), localizado no cruzamento das ruas Paraná e Cleriston Andrade, no centro de LEM.

Neste ano, a fila começou domingo, 17, e hoje, 19, a fila já dobrava a esquina. As fichas serão entregues na quinta-feira, 21, e no dia seguinte, sexta-feira, 22, começam as matrículas.

Os pais e alunos que dormem na fila reclamam de que não há local para fazer suas necessidades fisiológicas e a direção do colégio não permite que as dependências do colégio seja usada. “É uma vergonha. Temos que fazer nossas necessidades na rua, pois não há lugar. No colégio a direção não nos deixam entrar. Estávamos indo a maternidade, mas nos proibiram.

Durante o dia ainda se dá um jeito, mas a noite fica difícil. Além do mais ficamos na rua sem segurança alguma”, disse dona Elenilda Angelo Pereira, mãe de adolescente que pretende estudar no colégio neste ano.

Se para alguns o estresse, a falta de banheiro, de água, e de segurança é problema. Para outros, tudo é tirado de letra. São os adolescentes que reconhecem as dificuldades que estão passando, mas aproveitam o tempo para botar o papo em dia. “Aproveitamos para conversar, trocar ideias, enfim, bater aquele papo legal”, disse uma aluna.