O helicóptero do corpo de bombeiros e a ambulância do SAMU utilizada para levar a criança do HO para o estádio

Pai e filha que sobreviveram ao acidente ocorrido na BR 242, no Km 30, deixando quatro mortos e dois feridos em estado grave, foram transferidos por um helicóptero do Corpo de Bombeiros de Brasília/DF, com UTI aérea, que pousou em Barreiras na tarde de sexta-feira, 9, para levar o motorista do Nissan Sentra, o advogado da Casa Civil, Daniel Ribeiro de Araújo, de 35 anos.

Na manhã deste sábado, 10, a filha de Daniel, Maíra Guedes de Araújo, de quatro anos, foi também transferida por outro helicóptero do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal para Brasília.

Os dois foram encaminhados para o Hospital de Base da capital federal.


A menina levada para o helicóptero

O SAMU de Barreiras colaborou no resgate, buscando os dois pacientes que estavam internados no Hospital do Oeste (HO) e conduzindo-os  tanto na sexta-feira, quanto neste sábado, para o Estádio Geraldão no centro de Barreiras.

Houve a tentativa do helicóptero de pousar no HO, mas como lá não há heliporto,  o estádio ficou como a melhor alternativa.

Segundo informações de familiares que vieram de Brasília e acompanharam o resgate, o motorista Daniel, está em estado grave, mas consciente e foi o primeiro a ser resgatado, já hoje, Maíra que está em estado grave, mas considerado estável, foi conduzida.

Maíra já dentro da aeronave

No helicóptero, havia médicos, enfermeiros, tanto dos bombeiros, quando do SAMU do Distrito Federal.

Somente os dois, pai e filha de quatro anos, que sobreviveram desta família, já Mariana Guedes de Araújo, de 28 anos que é esposa de Daniel, Júlia Guedes de Araújo, de seis meses que é filha e Diógenes Matheus, de 16 anos que é filho, acabaram vindo a óbito no local do acidente.

Diego Reis Sabatino, de 39 anos, acabou vindo a óbito, que era o motorista da caminhonete Nissan Frontier .

Segundo informações do Capitão Lira, do Corpo de Bombeiros do DF, a garota que era para ser transferida na tarde de ontem, sexta-feira, 9, porém, pelo fato de terem encontrado  dificuldades para encontrar um local de pouso do helicóptero, resolveram conduzir Maíra apenas neste sábado.


O helicóptero levantando voo

O Tenente Coronel Lucas, dos Bombeiros de Brasília, desabafou dizendo: "É inaceitável um hospital regional como o HO não ter um heliporto  para receber helicópteros numa missão como está que há um elevado custo e investimento para resgatar duas vidas e não ter esta estrutura. Uma aeronave que custa aos cofres públicos 15 milhões de reais e teve que ficar num campo de futebol sendo vigiado a noite e madrugada toda por sua equipe. Ainda bem que contamos com o apoio da polícia militar de Barreiras que realizava rondas em volta do estádio para não haver danos por vândalos. Visto que o ideal seria pousar no Hospital do Oeste, tanto pela agilidade, quando pela segurança da aeronave”.