Venho pregando há muito tempo que a política de Luis Eduardo Magalhães iria sofrer muitas reviravoltas ate o seu fim, as eleições em 07 de outubro.

Como a gente diz na gíria: Eu te avisei! Mas de nada adianta avisar, nos temos que vivenciar as coisas. Ninguém pode passar por nos aquilo que temos de passar, é inevitável.

As dores da cidade com a política tomaram novos rumos, novos ares e, de uma forma confusa, tomaram um prumo, tomaram um rumo. Vamos aguardar.

Nunca devemos desafiar os senhores do tempo, da justiça, da ética e muito menos das sociedades, ditas desenvolvidas. Não acredito em bruxas, mas que elas existem, existem.

A política das reversões se caracteriza principalmente pelas mudanças repentinas, pelas surpresas, pelas rotas alteradas, pelos novos/velhos personagens que surgem, ressurgem, aparecem e reaparecem no cenário político.

Os desequilíbrios são e serão sentidos nas urnas. Muita propaganda, muito marketing, não representa absolutamente nada no quadro geral uma vez que o que o povo quer ouvir são propostas, são ideias e, mais uma vez o que vemos são as acusações grosseiras desmedidas, sem necessidade.

Só para termos uma ideia do que são as políticas de reversões, esta semana que passou tivemos uma mudança, uma virada de 180 graus em uma majoritária completa, com novo candidato a prefeito e a vice. Na mesma semana tivemos uma decisão judicial que colocou no pleito um candidato que estava inapto. E a roda continua a girar.

A roda da fortuna das eleições esta girando, o Juiz e o Ministério Publico estão de olho, e como estão de olho. Nunca antes na historia de Luis Eduardo tivemos uma eleição com este porte e desenvoltura, na eleição de 2010 tínhamos um Juiz e uma Promotora. Hoje temos dois Juízes e dois promotores, alem do efetivo de policiais civis, militares, Guarda Municipal e a população de olho nas eleições.

O quadro cívico destas eleições, no contexto geral está muito bonito. Nesta semana que passou chegamos a beirar um só candidato, ainda que ficasse sem graça, me lembrou a piada do cavalo que era tão ruim que correu sozinho e ainda ficou em segundo lugar, seria divertido se ano fosse triste.

Temos 34 dias pela frente, de muita luta, muita batalha. Ao invés de berrarmos nos ouvidos dos eleitores, vamos apresentar ideias, princípios, valores, propostas, é isso que queremos ouvir senhores candidatos e não qual o carro de som que berra mais alto, até os 80 decibéis, muito menos quem tem a quantidade de foguetes maior, nem quem tem mais panfletos para distribuir.

Senhores candidatos, falem de ideias, apresentem suas propostas, é isso que os eleitores querem ouvir, para vocês não sofrerem as consequências e o risco da política de reversões.

ESTA É MINHA OPINIAO!!!
Dr. Mário Machado, advogado.