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Dez/24 |
Pacote anunciado por Haddad não convence economistas |
O pacote tributário de Fernando Haddad (Fazenda), travestido de corte de gastos, não convenceu analistas do mercado financeiro que veem chance de a manobra gerar um déficit ainda maior dos que os R$100 bilhões projetados. Até a arrecadação com a taxação de lucros causa desconfiança, “empresários podem simplesmente não distribuir seus dividendos”, explica o economista Igor Lucena, da Amero Consulting. Para Lucena, os números de Haddad “não são confiáveis”.
“Não há interesse em combater o déficit fiscal”, diz Lucena ao citar os R$100 bilhões devidos e os R$35 bilhões que podem ser economizados.
A merreca que o “corte” pode poupar está longe de resolver a questão fiscal. O analista diz que o mercado já projeta inflação acima dos 5%.
Lucena lembra das estatais deficitárias, ignoradas por Haddad, “Esse buraco de estatais ineficientes termina sendo pago pelos impostos”.
A reação do mercado financeiro veio logo cedo. Enquanto “Malddad” explicava o corte fake, o dólar disparou e a cotação bateu os R$6.
O governo Lula (PT) torrou mais de R$150 milhões apenas entre os dias 8 e 28 de novembro, segundo dados do Portal da Transparência, no qual é por lei obrigado a informar despesas. Em 2024, a administração petista gastou mais de R$1,65 bilhão com passagens aéreas e especialmente as diárias pagas aos funcionários deslocados. Diárias custaram mais de R$1,03 bilhão aos pagadores de impostos brasileiros este ano, enquanto as passagens, quase todas aéreas, custaram outros R$605,4 milhões.
O valor com diárias pagas a funcionários de Lula em 2024 já supera todos os gastos com viagens em todo o ano de 2021 (R$790 milhões).
O ano não acabou, mas 2024 já é o segundo ano com as maiores despesas do governo federal na História, só perde para... 2023.
Em 2023, o governo Lula bateu todos os recordes de gastos com viagens e diárias: R$2,3 bilhões.
Alguns dias após o CEO mundial do Carrefour anunciar veto às carnes brasileiras (e pedir desculpas), o valor do Real ante ao Euro atingiu a mínima histórica: um euro bateu R$6,46. O dólar, R$6,10.
Iniciativa do deputado paulista Guto Zacarias (União), faz sucesso nas redes o “Janjômetro”, compilado toda gastança da primeira-dama. Até o momento, diz o site janjometro.com, foram R$63 milhões.
O economista Paulo Rabelo de Castro, que já presidiu o IBGE e o BNDES, achou uma característica relevante do ministro da Fazenda, Fernando Haddad: “Parece cineasta indiano”. Com ar de cansaço.
Favorito na disputa pela sucessão de Arthur Lira (PP-PB) na presidência da Câmara, Hugo Motta (Rep-PB) submergiu e emudeceu. Nem perguntado fala sobre o fiasco do pacote Malddad. Fingiu-se de morto.
Só na última semana que o ex-ministro da Justiça Anderson Torres teve autorização para sair de casa e cuidar da mãe que, aos 70 anos, lutava contra um câncer. Amélia Torres morreu na sexta (29).
Projeto de Tião Medeiros (PP-PR) inclui a criação do Programa Nacional de Monitoramento da Isonomia Internacional de Políticas Ambientais, a fim de que países metidos a besta, como a França, mintam para impedir acordos sem adotar regras de preservação idênticas às brasileiras.
Os senadores Sérgio Moro (União-PR), Damares Alves (Rep-DF), Magno Malta (PL-ES) e o deputado Paulo Bilynskyj (PL-SP) estiveram na Ucrânia e foram recebidos por Volodymyr Zelensky na sexta (29).
A apagada CPI das Bets segue caçando pessoas relevantes para depor e gerar holofotes. Como são escassas, apelam a subcelebridades: terça (3) será a vez do ex-BBB Felipe Prior e da influencer Virgínia Fonseca.
Se Dólar é problema de milionário, Real é o quê?