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Dez/24 |
Lewandowski lacra contra São Paulo e ‘esquece’ os Estados mais violentos |
Ricardo Lewandowski resolveu lacrar sobre a “letalidade policial” em São Paulo, surfando a onda ativista contra o governador Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos), mas nem sequer sabe que a PM-SP, a maior do Pais, com 82,5 mil policiais e está apenas em 6º lugar entre os Estados que registram maior número de óbitos na guerra contra o crime. Amapá, cuja Polícia Militar tem 3.300 membros, é o campeão absoluto em matar bandidos. Os dados são do Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública (Sinesp), do ministério chefiado… por Lewandowski.
Como ministro, não deveria ignorar que na Bahia, governada pelo PT há 16 anos, hoje sob reino do crime, a PM é tão violenta quanto ineficiente.
São Paulo tem maior população no País, mas foi o Estado com menor número de homicídios dolosos, este ano, até outubro. Dados do Sinesp.
Os campeões em homicídio, este ano, são Pernambuco, Ceará, Alagoas Pará, Bahia, Amapá e Maranhão. Todos governados por aliados de Lula.
Em 2024, mataram mais pessoas nesses Estados “esquecidos” pela lacração de Lewandowski do que no restante do País.
A nova investida do governo Lula (PT) contra o Fundo Constitucional do Distrito Federal levou o senador Ciro Nogueira, presidente nacional do Progressistas (PP), partido da vice-governadora do DF, Celina Leão, a apoiar à mobilização geral contra o ataque petista à cidade que hospeda os Poderes da República. Lula não gosta de Brasília, onde sempre perde eleições. O PP é o partido do presidente da Câmara, deputado federal Arthur Lira (AL), onde a investida de Lula e do PT terá de ser aprovada.
O PP tem a terceira maior bancada da Câmara dos Deputados, com 50 parlamentares. Quase a metade já é de oposição ao governo Lula.
PT e até o PCdoB do DF tentam se descolar de Lula no assunto, posicionando-se contra a estupidez de reduzir o Fundo Constitucional.
As verbas do FCDF são usadas para o custeio de setores fundamentais do governo do DF, como a segurança, educação e saúde públicas.
As despesas com viagens do governo do PT ultrapassaram R$1,7 bilhão, esta semana. O valor inclui diárias e passagens pagas a funcionários em viagens, mas não conta gastos de Lula, Janja e os 40 ministros.
Ex-presidente nacional do Cidadania, Roberto Freire destacou o caso da morte – por bala perdida – de uma menina de 12 anos, na Zona Norte do Rio. Não chamou atenção. O tiroteio era entre facções criminosas rivais.
Agência de promoção das exportações, a Apex divulgou um chute tipicamente petista: o acordo Mercosul com a União Europeia aumentará o comércio exterior brasileiro em US$7 bilhões “no curto prazo”. Lorota.
Futuro integrante do Departamento de Eficiência do governo dos EUA com Elon Musk, Vivek Ramaswamy defendeu corte no Estado inchado: “a qualidade dos gastos é muito mais importante que a quantidade”.
O vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) lembra abaixo-assinado de 2017 contra Alexandre de Moraes no STF. Os petistas Gleisi Hoffmann, Randolfe Rodrigues, Lindbergh Faria e Maria do Rosário assinaram.
No DF, o deputado Chico Vigilante (PT) pediu à Câmara Legislativa que não tivesse sessão no dia 5. O motivo para a folga: organizar a pauta para fechar o ano legislativo na semana seguinte e entrar em recesso.
Além do ex-bolsonarista e neolulista Otoni de Paula (MDB-RJ) e de Gilberto Nascimento (PSD-SP), a deputada Greyce Elias (Avante-MG) também se candidatou para presidir a Frente Evangélica.
A Comissão Mista de Orçamento deu uma adiantada no relatório de 2025. Até marcou a votação final do texto para quinta (12). Mas pode remarcar. A expectativa é concluir só após votado o corte de gastos.
...não era o corte de gastos, era a corte de gastos.