A arma apreendida. A Lei diz: As armas de pressão, por ação de mola ou gás comprimido, não são armas de fogo, atiram setas metálicas, balins ou grãos de chumbo, com energia muito menor do que uma arma de fogo. Mas, dependendo da forma que ela esteja sendo usada ou portada, o proprietário pode ser até preso.

Na tarde desta terça-feira, 22, por volta de 15h25, policiais militares ao abordaram na rua Pará, centro de LEM, um veículo Fiat Pálio de cor prata, placa de Brasília. No interior do veículo havia, além do motorista, mais três pessoas.

Ao pedir a documentação do veículo, os policiais militares descobriram que o mesmo era furtado.

O motorista do veículo, Willami Oliveira Ferraz, foi conduzido juntamente com os três amigos para a delegacia de polícia.
No interior do Pálio, os policiais encontraram uma pistola de pressão que também foi apreendida.

Na delegacia de polícia, os amigos de Willami foram ouvidos e liberados. O motorista e proprietário do veículo, contou que não sabia que o carro era roubado.

Um investigador de polícia relatou que o cidadão ao adquirir um veículo deve sempre se atentar a documentação e desconfiar sempre quando o valor está abaixo do mercado. “É aquele ditado, quando a esmola é demais o santo desconfia. O cidadão quando compra um carro ele tem que averiguar a documentação, levar o veículo para fazer uma vistoria e desconfiar quando o valor está muito baixo”, orienta ele.

Sobre a pistola apreendia, o investigador disse que a mesma não é considerada arma de fogo e por isso deverá ser liberada caso o dono apresente nota fiscal. "Sabemos que com uma arma dessa dá até para cometer um assalto, mas infelizmente a legislação não considera ela como arma de fogo", encerrou ele.