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Ago/25 |
Lula afrontou embargo aumentando em 6.000% importação de diesel da Rússia |
Presidente Lula e o presidente russo, Vladimir Putin, em encontro na Rússia
O Brasil voltou à alça de mira dos Estados Unidos após o presidente Donald Trump impor tarifa adicional de 25% à Índia, em represália à importação de petróleo da Rússia, apesar do embargo global ao país de Vladimir Putin, após a invasão à Ucrânia. Desde 2023, quando assumiu o terceiro governo, Lula (PT) passou a bajular Putin e aumentou em mais de 6.000% a importação de óleo diesel da Rússia. Só em 2024, o Brasil importou US$5,4 bilhões (R$29,4 bilhões) em diesel russo.
Em 2022, 57% do diesel importado no Brasil era oriundo dos EUA. Em 2024, o diesel americano representou apenas 17% do total importado.
Em 2022, o Brasil comprava 101 mil toneladas de diesel russo. Explodiu para 6,1 milhões de toneladas em 2024, diz a Comtrade/ONU.
Em 2024, o Brasil importou “só” US$77,5 milhões em petróleo bruto da Rússia, mas bateu recorde na importação do diesel.
A Federação do Comércio de Combustíveis (Fecombustíveis) aponta que 65% de todo diesel importado no Brasil vem da Rússia.
Tem um motivo bizarro a recusa de Lula (PT) de cumprir seu dever, como chefe de governo, de telefonar ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e tentar uma negociação de alto nível sobre o tarifaço: medo. Após declarar “apoio” à então candidata Kamala Harris, chamar o atual presidente de “nazista” e de fazer pregação tola e solitária contra o dólar, o medo do petista é ouvir o que não gostaria, tomar uma invertida do líder republicano, em eventual conversa.
O medo infantil do Lula foi confessado à agência Reuters, quando disse que “presidente da República não pode ficar se humilhando para outro”.
Lula diz que só ligaria para Trump se sua “intuição” (sic) mandar. Lorota. Conversas assim são negociadas, eliminam-se riscos.
Lula insistiu na mentira de que seu vice Geraldo Alckmin estaria “negociando”. Não há qualquer tipo de negociação em andamento.
Em sua constrangedora entrevista à Reuters, Lula recorreu à conversa fiada de que Haddad e Mauro Vieira estariam “tentando negociar”. Não há ainda qualquer interlocução do seu governo com o governo Trump
Após o deputado de extrema-esquerda Guilherme Boulos (Psol-SP) pedir corte de salário a deputados que ocuparam o plenário, Marcel van Hattem (Novo-ES) tripudiou: “Vivi pra ver Boulos contra ocupação!”.
Ambulantes faturam no centro de Brasília com a venda de camisetas com as estampas “Fora Xandão” e “Impeachment Já”, durante o protesto e buzinaço da noite de terça-feira (5).
Línguas ferinas na Câmara, e elas abundam, já começam a comparar Hugo Motta a outro presidente da Casa, Rodrigo Maia, que não era conhecido exatamente por sua coragem e independência.
Ganhou mais um apoiador o pedido de impeachment do ministro do STF Alexandre de Moraes. O senador Efraim Filho (União-PB) anunciou que apoia a ofensiva.
Jair Renan cobrou apoio do senador e correligionário Romário (PL- RJ) ao impeachment de Moraes: “Vai continuar vivendo do gol de 1994?”, provocou o vereador de Balneário Camboriú (SC).
Além do Plenário, os deputados de oposição correram para ocupar o auditório Nereu Ramos. Desconfiaram de manobra de Hugo Motta (Rep-PB) para usar o auditório como plenário alternativo.
Para esvaziar o protesto da oposição na Câmara, Hugo Motta mandou desligar a luz e expulsar jornalistas e assessores do salão verde e do plenário, após 22h. Deu a hora, é todo mundo na rua.
...País tarifado, mas ao menos o presidente não foi humilhado?