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08
Ago/25

Caos na Câmara reforça falta que Lira faz aos deputados


Arthur Lira e Hugo Motta

A falta de talento e até de coragem de Hugo Motta (Rep-PB), durante a obstrução de opositores ao governo, comprovou a falta que faz a liderança de Arthur Lira (PP-AL) no comando da Câmara. Foi ele quem recebeu líderes no próprio gabinete e pavimentou a desobstrução, permitindo a abertura dos trabalhos. Lira demonstrou, no mano a mano,  que conserva o prestígio de sempre entre os deputados de todos os lados. Motta não foi capaz de perceber que o protesto era contra ele.

Protesto claro

A prisão de Bolsonaro revoltou os parlamentares, mas o protesto era contra a omissão medrosa dos presidentes da Câmara e do Senado.

Deu trabalho

Mesmo com o esforço de Lira, a situação ainda se perdurou mais algumas horas. Não foi imediatamente resolvida por resistência do PL.

Resposta ao STF

Sóstenes Cavalcante (RJ), líder do PL, bateu o pé por solução que envolvesse também o Senado e uma resposta a Moraes.

Reserva de Lira

Lira tenta não se envolver e nessas ocasiões escala Dr. Luizinho (PP-RJ), deputado de sua confiança e quase nomeado ministro da Saúde.


Presidente do Senado, Davi Alcolumbre

Nomeações viram pressão contra Alcolumbre

Caçador profissional de cargos no governo federal, quase como um pedágio para garantir alguma paz para Lula (PT) no Senado, o presidente da Casa, Davi Alcolumbre (União-AP), corre o risco de ver adiado o sonho de emplacar mais aliados na presidência de agências reguladoras. Caçador profissional de cargos, o senador sonha dia e noite com o controle das agências nacionais de Energia Elétrica (Aneel), Petróleo (ANP), e até mesmo a de Mineração (ANM).

Tem que validar

Para infortúnio do presidente do Senado, todas as nomeações de comando das agências passam pela Comissão de Infraestrutura.

PL no comando

Quem preside o colegiado, portanto quem dita o que vai ou não ser pautado, é o senador Marcos Rogério (RO), do PL de Jair Bolsonaro.

Só interino

O interesse de Alcolumbre nas agências já desgastou a relação com o Planalto. Sem avançar em acordo, agências têm presidência interina.

Só piora

Não ajuda a desfazer a imagem de censor a demissão do fotógrafo de 63 anos que apenas fez o seu trabalho, flagrando o gesto obsceno de Alexandre de Moraes a torcedores que o vaiavam, no Itaquerão.

Irrecuperável

Ao invés de passar a mão no telefone e ligar para Donald Trump e desatar o nó do tarifaço, Lula gasta tempo conspirando com Índia e China, que fazem ouvidos moucos, para escantear os Estados Unidos.

Amigas

Vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão (PP) visita nesta sexta (8) sua amiga pessoal e ex-primeira-dama Michelle. Celina não tem medo de demonstrar sempre seu apreço ao casal Bolsonaro.

Truculência

Sem controle dos deputados e para debelar a confusão na Câmara, Hugo Motta, presidente da Casa, deixou a polícia legislativa de sobreaviso para uma remoção forçada dos ocupantes.

Estranho silêncio

A OAB, que não para de passar vergonha, divulgou nota em maio contra “qualquer iniciativa externa de impor sanções a magistrados brasileiros”. Mas faz silêncio desde que a Lei Magnitsky foi aplicada.

Jogada reta

O anúncio de que a gigante Apple vai produzir 19 bilhões de chips nos EUA, com investimentos de US$600 bilhões, ocorre um dia após o governo Trump anunciar tarifa de 100% a semicondutores estrangeiros.

Cabe tudo

Levantamento do perfil especializado World of Statistics, a Constituição brasileira é a terceira mais longa do mundo, com 64.488 palavras, atrás de Índia e Nigéria. Mas deve ser, de longe, a mais desrespeitada.

E o roubo do INSS?

Ciro Nogueira (PP-PI) chamou atenção para a roubalheira bilionária de velhinhos do INSS, agora escanteada no noticiário da imprensa amiga. “Que dia vai ser instalada a CPMI?”, cobrou o senador.

Pensando bem…

…Magnitsky vai acabar virando verbo.

Fonte:Coluna de Cláudio Humberto/Diário do Poder
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