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Ago/25 |
Milei dá um baile em Lula e, na economia, passa rodo no Brasil |
Presidente da Argentina, Javier Milei Foto: Reprodução/Gage Skidmore/Flickr
Se no Brasil a economia é chefiada por um ministro da Fazenda que já confessou ser ignorante no assunto, na Argentina, o economista Javier Milei lidera uma transformação quase impossível em tempo recorde. Ele derrubou a inflação, diminuiu o peso do estado, privatizou estatais beberronas, derrubou a inflação, fez crescer o PIB etc. Milei dá um baile no governo Lula, e passa o rodo no Brasil, capturando ao menos US$1 bilhão do fabuloso comércio de carne bovina com os EUA.
Milei ficou no lado certo, os interesses nacionais, e saiu da crise do tarifaço com tarifa zero nos EUA para 80% do que a Argentina exporta.
Enquanto Lula chamava Trump de “nazista”, Milei estabelecia relação de simpatia que rendeu frutos ao futuro da economia argentina.
Em contraste com a atormentada bolsa brasileira, a Bolsa de Comércio de Rosário vive a euforia das boas notícias para os argentinos.
O tarifaço dos EUA sobre a carne brasileira anima ainda mais o país de Javier Milei, mas os mais beneficiados serão Austrália e Nova Zelândia.
Além do apagão de hospedagem que ameaça melar a COP30, o Pará vive crise na segurança, com 82 delegacias, dos 144 municípios, com apenas um policial civil trabalhando 24 horas, sozinho. Relatório do foi encaminhado ao governador Helder Barbalho (MDB), Ministério Público, OAB e OIT. Altamira, 130 mil habitantes, já registrou a morte de policial solitário cujo trabalho protegia o município. Solicitado a se manifestar, o governo optou pelo silêncio, mas o espaço segue aberto.
Em Pacajá falta tudo. A delegacia está um caco, sem munições para armas de grosso calibre e tem até coliforme fecal na água da caixa.
Em Anapú, com os mesmos problemas de Pacajá, a viatura, em péssima condição, nem tem xadrez para separar agentes dos presos.
Em Rondon do Pará, duas menores presas pernoitaram na delegacia com dois presos. Há denuncia de abuso sexual contra investigador.
Está marcada para esta quarta (6) a explicação de Fernando Haddad no Congresso sobre a medida provisória de Lula que taxando quem ainda investe no Brasil. Petista acha lindo sufocar investidores.
O Goldman Sachs, um dos maiores bancos do mundo, prevê que as contas do governo brasileiro “permanecerão no vermelho no futuro previsível”. Também espera que a dívida cresça “pelos próximos anos”.
Ações do Banco do Brasil despencaram 6,9% só na sexta (1º), após notícia de que o STF vai ordenar que bancos brasileiros não obedeçam à determinação de bloquear Alexandre de Moraes. O Itaú caiu 0,6%.
Para Flávio Bolsonaro (PL-RJ), “o discurso de ódio de Alexandre de Moraes, mentiras, calúnias e antecipação de julgamento, retratam o nível da cegueira quanto a destruir a democracia a título de salvá-la”.
Marcel van Hattem (Novo-RS) não tem um pingo de dó de Alexandre de Moraes, sancionado pelos Estados Unidos, “É exatamente o que ele impôs ilegalmente a muitos brasileiros”, afirma o deputado.
Após abertura politizada dos trabalhos do semestre, o Supremo Tribunal Federal retoma as sessões de julgamento a partir desta terça-feira (5), com ação de sindicatos de funcionários dos Correios.
A Câmara dos Deputados volta ao trabalho nesta terça (5), após quase um mês de recesso. O sonho do governo é votar o projeto de isenção do imposto de renda. A oposição aposta na anistia.
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), marcou sessão deliberativa para amanhã (5). A única pauta que importa é o Orçamento 2026, que já está atrasado. O Orçamento 2025 atrasou quase 4 meses.
Xingar de nazista conta como “diálogo”?