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Dez/24 |
Raíssa Soares desponta como favorita da direita para o Governo da Bahia em 2026, prefeito de LEM vem em seguida |
nquetes realizadas nas redes sociais da Brado indicam que a Dra. Raíssa Soares é a favorita entre os baianos de direita para disputar o Governo da Bahia nas eleições de 2026. A médica, que ganhou destaque nacional durante a pandemia de Covid-19 por suas posições firmes e alinhadas ao conservadorismo, superou nomes tradicionais da política estadual, como o ex-prefeito de Salvador ACM Neto, o presidente do PL Bahia João Roma, e o prefeito de Luís Eduardo Magalhães, Júnior Marabá.
Segundo os resultados das enquetes, ACM Neto e Júnior Marabá disputaram o segundo lugar, enquanto João Roma apareceu consistentemente na última posição em todas as votações realizadas. Os dados refletem um cenário de mudança no campo político da direita baiana, com a busca por novas lideranças que se distanciem de figuras que, segundo parte do eleitorado, não correspondem às expectativas do grupo conservador.
A ascensão de Raíssa Soares
Dra. Raíssa Soares, conhecida por defender tratamentos efetivos durante a pandemia, consolidou-se como uma figura influente entre os eleitores de direita na Bahia. Sua atuação durante a crise sanitária e sua postura crítica ao governo estadual renderam-lhe forte apoio popular, especialmente em redes sociais e plataformas digitais.
Embora sem uma carreira política consolidada, Raíssa vem se tornando um nome de destaque na corrida pelo Palácio de Ondina, capitalizando o desejo de renovação por parte do eleitorado.
Júnior Marabá
Embora Dra. Raíssa tenha ficado à frente nas enquetes, Júnior Marabá mostrou ser uma figura de destaque. Sua gestão à frente da cidade de Luís Eduardo Magalhães, marcada por investimentos em infraestrutura, educação e desenvolvimento econômico, tem sido amplamente reconhecida. Além disso, sua habilidade de comunicação e proximidade com a base conservadora indicam que ele é uma das principais apostas da direita baiana para o futuro.
Marabá representa uma liderança jovem e moderna, com forte apelo em uma das regiões mais dinâmicas do estado, o Oeste Baiano. O crescimento de seu nome nas discussões políticas aponta para um cenário em que ele poderá desempenhar um papel central nos próximos anos, seja como candidato ao governo ou como articulador político no campo conservador.
O desgaste de João Roma
A baixa popularidade de João Roma nas enquetes chama atenção, especialmente por ele ser presidente do PL na Bahia, partido de grande relevância no espectro conservador. As votações sugerem um descontentamento crescente com sua liderança e com sua atuação enquanto candidato ao governo nas eleições de 2022, quando não conseguiu chegar ao segundo turno. Recentemente, João Roma passou a ser alvo de críticas dentro do próprio campo conservador, acusado de manter relações políticas e estratégicas com figuras e grupos ligados ao PT na Bahia. As denúncias ganharam força após a revelação de encontros e articulações que, segundo opositores, indicam uma postura ambígua em relação ao governo estadual, comandado pelo PT.
Embora Roma tenha sido um dos principais aliados de Jair Bolsonaro na Bahia durante as eleições de 2022, muitos eleitores de direita enxergam uma desconexão entre seu discurso e suas ações. Essa percepção tem se traduzido em uma rejeição crescente, evidenciada não apenas nas enquetes, mas também em debates nas redes sociais e grupos conservadores.