O aterro jogado no retorno supostamente por comerciantes do Santa Cruz

Logo depois os mototaxistas chegam ao local

A máquina contratada pelos mototaxistas para liberar o retorno

A PM no local

O contorno sendo limpo



Fecha o retorno. Abre o retorno, não fecha! Abra! Fecha... parece uma novela mexicana o caso do retorno do Baíucho, na BR 242, na cidade de LEM.

Após o protesto de ontem, 28, o retorno amanheceu aberto. Os usuários da rodovia comemoraram, mas por pouco tempo. Pela tarde, por volta das 15h, três caçambas foram ao local e jogaram um aterro fechando novamente o retorno.

Não demorou muito para os mototaxistas, a categoria mais unidade da cidade, aparecer, botar fogo em pneus, soltar fogos, chamar uma máquina e liberar novamente o retorno.

Rua Ibitiba – Do outro lado, os comerciantes da Rua Ibitiba, alguns acusados de por conta própria de promover o fechamento do retorno, lamentavam. A preocupação deles é com a Rua Ibitiba, que antes da duplicação da rodovia e antes também de se tornar via única, era a rua mais comercial, não só do bairro Santa Cruz, mas de toda a cidade.

“Para se ter um exemplo, já tivemos aqui empresas que fecharam as portas, como o Igabeleza quando abriu aqui na rua tinha 14 funcionários, depois dessa duplicação ela fechou as portas. Teve empresas que fecharam e outras que estão demitindo ou estão em falência. Para completar a rua se tornou mão única”, disse um empresário.

“A questão também é segurança. Esse retorno está errado e pode causar acidentes e até morte. Precisamos pressionar o DNIT que faça logo um retorno 20 metros a frente. Isso será suficiente para evitar acidentes e não matar o comércio da principal rua do Santa Cruz”, disse outro empresário.

“Sabemos que realmente esses retornam acabam ficando longe e mais desgastante para quem trafega pela rodovia. Sabemos que o motorista está gastando mais combustíveis. Então vamos nos unir, comerciantes, motoristas e mototaxistas e buscar uma solução viável para todos”, pregou um comerciante.

Pela redução de custo “O fato é que toda uma cidade está sendo prejudicada. Precisamos de uma solução rápida. Não dá mais para trafegar quilômetros e quilômetros a mais por causa de um retorno. Que se tome uma providencia o mais rápido possível”, disse Silvano Santos, presidente da AMOTALEM.

Quem foi que liberou "Ainda em contato com nossa redação, alguns comerciantes da Rua Ibitiba indagaram acerca da liberação do retorno. "Temos garantias de que não foi o DNIT que liberou esse retorno hoje. Na segunda-feira procuraremos a prefeitura para buscar uma solução urgente para esse problema", revelou um dos comerciantes.