Na contramão do movimento de adesão de prefeitos à base do Governo do Estado, o vice-presidente nacional do União Brasil, ACM Neto, afirmou que o governador Jerônimo Rodrigues (PT) pode “pagar um preço altíssimo” na eleição do próximo ano por considerar apenas os arranjos com a classe política.

“O governador não quer sair do palanque e ficar nessa politicagem, achando que isso resolve, ele está redondamente enganado. E eu acho que vai pagar um preço altíssimo no próximo ano, na eleição que vem. Porque uma coisa é a cabeça de alguns políticos que ficam atraídos pelo poder e pelo que o governador tem para seduzi-los, outra é a cabeça do povo que paga o preço do desgoverno, da incompetência e de um trabalho muito ruim que vem sendo realizado pelo governador Jerônimo Rodrigues, já no seu terceiro ano de mandato”, disse Neto neste domingo (23), durante o Furdunço, no segundo dia do pré-carnaval de Salvador.

Em coletiva à imprensa, ele ainda repetiu críticas à capacidade administrativa do governador e do seu secretariado, a quem chamou de “fraquíssimo”.

“Ele [Jerônimo] fica na politicagem e esquece de governar o Estado. Nós temos um governador fraco, sem capacidade de coordenação, de liderança, de cobrar dos seus secretários, um secretariado fraquíssimo. Aliás, os baianos pouco conhecem o secretariado de Jerônimo, não sabem exatamente o que eles estão fazendo, são pessoas que estão cada um ali na sua ilha, não há uma coordenação, não há resultados. E no fim de dia o que importa para o cidadão baiano, que é a violência, o desemprego, a educação, a saúde, vai tudo muito mal”, emendou.