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Fev/25

Polêmica em Irecê: Denúncia sobre ‘taxa de segurança’ gera embate entre Informe Baiano e CDL

Uma grave denúncia feita pelo site Informe Baiano na última quarta-feira (12) gerou grande repercussão na cidade de Irecê. Segundo a reportagem, comerciantes do município estariam sendo obrigados a pagar uma "taxa de segurança" que pode chegar a R$ 500 por mês. O caso provocou reações imediatas, incluindo uma nota oficial da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Irecê, que negou ter conhecimento sobre tais cobranças.

De acordo com a matéria do Informe Baiano, os valores são supostamente cobrados por indivíduos ligados ao crime organizado, que utilizam empresas de segurança como fachada para extorquir os comerciantes. "Os malas estão criando empresas de segurança de fachada e dizem pra pagar a taxa. Não são policiais, não. São pessoas ligadas aos traficantes e que se colocam à disposição. Quem vai negar? Eles ficam lá 10 minutos e vão para outra loja. Não fazem nada", relatou um dos denunciantes ao site.

A CDL Irecê se manifestou através de uma nota oficial assinada pelo presidente da entidade, Livaldo Franklin Junior, na qual afirmou não ter conhecimento da suposta cobrança. "A CDL esclarece que não tem conhecimento da cobrança dessa taxa por nenhuma empresa de segurança privada junto aos associados da CDL Irecê. Essa informação foi recebida com muita estranheza, haja vista a CDL possuir uma parceria muito consolidada com as forças de segurança pública de Irecê e região", destacou a entidade.

Ainda segundo a CDL, a Polícia Civil e a Polícia Militar atuam em conjunto com a instituição para garantir a segurança dos comerciantes da região. "Dentro de nosso quadro de associados, não prevalece a informação sobre o pagamento de nenhuma taxa de segurança para estabelecimentos comerciais", finalizou a nota.

A polêmica se intensifica com o depoimento de outra fonte do Informe Baiano, que acusa a polícia de conivência com a situação. "Os assaltos diminuíram porque quem faz os assaltos são eles mesmos. Isso é óbvio. A polícia sabe de tudo, mas não sei por qual motivo, não faz nada. Cada um no seu quadrado e a gente refém", desabafou um trabalhador.

Diante dessas graves acusações, a população cobra um posicionamento mais firme das autoridades de segurança do município. O caso reforça a necessidade de investigação para esclarecer os fatos e garantir que o comércio local não sofra com ameaças e extorsões.

Fonte:Irecê Agora - parceiro do Blog do Sigi Vilares em Irecê
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