21
Jan/25 |
Censura: diplomatas temem que Trump imponha sanções comerciais ao Brasil |
O novo governo dos Estados Unidos, de Donald Trump, poderá impor sanções econômicas ou comerciais a países, como o Brasil, acusados de adotar formas de censura. A informação foi obtida junto a membros do novo governo por político que representaram os brasileiros na posse. O secretário de Estado, Marco Rubio, crítico da escalada autoritária no Brasil, seria artífice do plano, reiterado ontem por Trump, contra censura e em defesa da liberdade, pedra de toque da Constituição americana de 238 anos.
Ninguém é obrigado a obedecer Trump, mas ele pode retaliar regimes que ofendam princípios da democracia americana, como a liberdade.
Foram à posse os maiores interessados em liberdade: Musk (X), Sundar Pichei (Google, Youtube) e Zuckerberg (Instagram, Whatsapp, Face).
Rubio avisou, há dias, que também os defensores de terroristas, que é o caso do Brasil sobre o Hamas, também estarão sujeitos a sanções.
Experientes embaixadores dizem que sanções que inscrevam o Brasil no “eixo do mal” seriam um dos maiores pesadelos da diplomacia brasileira.
A reunião ministerial desta segunda-feira (20) foi um tiro n’água. Serviu só para o presidente Lula (PT), outra vez, terceirizar responsabilidades por trapalhadas como a decisão de espionar o pix dos brasileiros. A exemplo dos primeiros governos, ele é quem manda e ninguém ousaria assinar o documento sem o “ok” do Planalto. Mas ele tirou o corpo fora, na reunião, declarando o que não é novo e está em vigor desde a posse: a proibição de portarias ministeriais sem prévia consulta à Casa Civil.
Exposto à mentira de que a norma do pix foi obra do ministro da Fazenda, restou a Malddad culpar Bolsonaro e Nikolas Ferreira (PL-MG).
“Lula é covarde, como sempre foi a vida toda. Não tem hombridade de assumir culpa dos próprios erros”, acusou o senador Flávio Bolsonaro.
Já o deputado Carlos Jordy (PL-RJ) iroizou: “Ué, mas a confusão não foi por causa das “fakenews?", disse ele sobre a bronca fake em Haddad.
O Banco Central torrou ontem mais de R$12 bilhões das nossas reservas cambiais, em dois leilões, para tentar segurar a desvalorização do Real frente ao Dólar, em razão da irresponsabilidade fiscal do governo federal.
Trump fez um gesto significativo, ao levar o casal Biden à saída, após a posse: deixou o antecessor sozinho para, cavalheiro, acompanhar Jill Biden, sua eleitora, até a porta do carro que os levaria embora.
O presidente argentino Javier Milei, que garantiu posição de principal interlocutor de Donald Trump no continente, já se refere à “democracia” à brasileira como o “regime de Lula”. Isso pode pegar.
Fora da posse de Trump, em atitude própria da infantilidade esquerdista de “marcar posição”, após chamar o novo presidente de “nazista”, Lula amarelou e adotou um tom ameno em post de cumprimentos.
Ex-embaixador em Washington, Rubens Barbosa observou que Trump não citou diretamente o Brasil, em seu discurso de posse, mas acha que sua defesa da liberdade faz do regime brasileiro um dos alvos dos EUA.
Após acertadamente criticar as hostilidades à China, no início do governo Bolsonaro, o embaixador Rubens Ricúpero silencia sobre atitude idêntica de Lula em relação a Trump. Afinal, “o que é ruim a gente esconde”.
Grupo Parlamentar Brasil-Israel divulgou nota sobre os reféns finalmente entregues pelos terroristas do Hamas: “A segurança de Israel e a proteção de vidas inocentes permanecem prioridades inegociáveis”.
Após anos de mal-querência, a Fundação FHC convidou o virtual futuro presidente do PT, Edinho Silva, para participar de um ciclo de debates sobre o País. Já não se fazem petistas e tucanos como antigamente.
...o tom crítico na imprensa governista brasileira à defesa da liberdade serviu para mostrar como Trump tem razão de empunhar essa bandeira.