Boa Noite Sigi!
 
Eu tenho 19 anos e sou estudando do ensino médio aqui da nossa Luís Eduardo Magalhães. Mais precisamente estudo no CEMO no período noturno.

Eu assim, como grande maioria que estuda a noite, não é por opção e sim por necessidade, pois trabalhamos durante o dia e só temos a noite para estudar.

Desde que se iniciou as aulas no dia 04/03 ou melhor, informaram que as aulas se iniciariam no dia 04/03 mas ao chegarmos na colégio nesta data, tinha um aviso colado no portão dizendo que as aula do período noturno só se iniciariam na dia 07/03.

Já começamos mal! Mas não para por aí.

Tem alunos que esperou horas para fazer a matrícula enfrentando filas enormes e ao chegar na escola seu nome não estava entre os matriculados. Aí como se não bastasse, não temos professores o suficiente.

Desde que se iniciaram as aulas não teve um único dia que tivesse todas as aulas. Tem alunos que acha o máximo ter aula vaga, mas eu não, pois quem vai pagar essas aulas vagas no fim do ano somos nós mesmos, ficando até depois de dezembro cobrindo falta de professor.

Nós alunos do noturno já somos prejudicados pelas aulas serem menores aí pra piorar não tem professor. Eu como aluna e cidadã, pois pago minhas contas e grande parte são impostos, eu acho isso um absurdo.

Eu não sei de quem é a culpa, mas como temos o gestor da nossa cidade pergunto ao nosso atual Prefeito Senhor Humberto Santa Cruz:

Será que é justo, uma pessoa trabalhar 8 horas por dia e sair as pressas para ir pra escola, chegar cansada, na maioria das vezes com fome, pois como o tempo entre sair do trabalho e ir para escola é curto e mal dá tempo de comer. Será que é justo eu chegar na escola é ter 40 minutos de aula, pois nunca tem professor, quando tem professor a escola não tem água, aí dispensam os alunos. Quando não é um motivo é outro. Isso é justo?

Nós jovens também precisamos de atenção nesse quesito, isso é um desrespeito com nós e com nossos pais que passaram  horas na fila para nos matricular.

O ensino da nossa cidade está realmente em péssimo estado.
 
Fica aqui a minha indignação.

Att. L. C. S.