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06
Mai/15

Operação da polícia civil prende empresário suspeito de receptação

Dono das Casas Baiana está preso na DP de LEM

Rivaldo Luz e Leonardo Almeida

Parte da carga recuperada





Os delegados Rivaldo Luz e Leonardo Almeida reuniram a imprensa na manhã desta quarta-feira, 6, para apresentar os resultados de uma operação deflagrada na tarde de ontem, 5, na cidade de LEM que culminou na prisão do empresário Hélio Batista, proprietário das Casas Baiana.

Policiais Civis de LEM e Barreiras, sob o comando do delegado regional Carlos Freitas, apreenderam uma carga de eletroeletrônicos avaliada em pouco mais de um milhão de reais. A mercadoria estava sendo vendida nas lojas do empresário na região.

Os delegados contaram que a carga, na época avaliada em dois milhões de reais, foi roubada em dois assaltos, sendo um na cidade de Governador Valadares/MG e Bom Jesus da Lapa/BA.

“Foram dois assaltos. Nos dois casos, o motorista foi amarrado e a carga roubada. A partir daí as empresas Sony e Philips contrataram uma empresa de investigação profissional que passou a levantar o destino dessa carga. Com a tecnologia que há hoje, em que os produtos, principalmente celulares, veem chipados, a investigação apontou para a cidade de Luís Eduardo Magalhães. A polícia civil assumiu a investigação e passamos a andar de loja em loja comprando produtos e analisando os lotes até chegarmos à loja do empresário”, contou Rivaldo Luz.

“Apreendemos diversos televisores, aparelhos de som, celulares, ou seja, diversos eletrônicos. Parte dessa carga estava em um galpão da empresa, outra parte já estava na loja sendo vendida. Alías, metade dessa carga já havia sido vendida, até por que essa carga foi roubada e vendida a quase um ano”, revelou Leonardo Almeida.

A esposa e a filha do empresário foram detidas nas cidades de Barreiras e estão recolhidas no complexo policial. Em entrevista a Rádio Barreiras, o advogado da família, Mário Francisco, alegou que houve precipitação da Polícia Civil que deveria aguardar a confirmação de que os produtos eram realmente ilícitos. "Não está materializada a questão da má fé. Todas as mercadorias foram adquiridas com nota de origem. Ninguém trouxe prova de que os produtos encontrados em loja são ilícitos", afirmou o advogado

Já Hélio Batista foi autuado em flagrante por receptação qualificada de carga roubada. O empresário informou ter comprado a mercadoria de uma pessoa na cidade de Bom Jesus da Lapa e que não sabia que a mercadoria era roubada.

Fonte: Blog do Sigi Vilares
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