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06
Ago/20

LEM: Prefeito Oziel Oliveira decreta toque de recolher

O prefeito Oziel Oliveira assinou ontem, 05, o Decreto nº 259/2020 onde determina a “restrição de locomoção noturna, vedados a qualquer indivíduo a permanência e o trânsito em vias, equipamentos, locais e praças públicas, das 19h às 05h, a partir da 00h do dia 05 de agosto de 2020 até às 24h do dia 11 de agosto de 2020”.

Segundo o Decreto assinado pelo prefeito, fica permitido o “deslocamento para ida a serviços de saúde ou farmácia, para compra de medicamentos, ou situações em que fique comprovada a urgência”.

Consideram-se serviços essenciais, para farmácias; unidades de saúde, para atendimento de urgências e emergências; serviços de segurança privada; serviços funerários; postos de combustíveis; clínicas veterinárias para atendimento de urgências e emergências; representação judicial e extrajudicial, assessoria e consultorias jurídicas e diligências; atividades industriais e logística do agronegócio e entrega de gás e água.

O Decretodetermina que as medidas restritivas devam resguardar o exercício e o funcionamento dos serviços públicos e atividades essenciais como serviços públicos essenciais, cuja prestação de serviço não admite interrupção, as atividades relacionadas à segurança pública, saúde, proteção e defesa civil, fiscalização, arrecadação, limpeza pública, manutenção urbana, transporte público, energia, saneamento básico e comunicações.

Pego de surpresa -  Em entrevista hoje pela manhã, o presidente da ACELEM, Jother Arcanjo, se disse surpreso com a decisão do prefeito, já que ontem, em uma reunião com o Comitê de Enfrentamento ao Coronavírus, ficou acertado que o prefeito flexibilizaria o decreto estendendo o toque de recolher para as 21h. Ele lamentou a decisão do prefeito e disse que o comércio local sofrerá as consequências. 

Repúdio - Em nota, um grupo de pastores influentes na cidade repudiou o toque de recolher do prefeito. "O toque de recolher seria pertinente e necessário, se a indústria o comércio, as instituições religiosas e demais atividades, não estivessem cumprindo as normas de funcionamento definidas pela secretaria de saúde local", dizia parte da nota.

Fonte:Da redação do Blog do Sigi Vilares com o site VEJA POLÍTICA
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