Mesmo sem nome, escravizada, dá um lindo exemplo de amor a Deus, que foi o respeito ao profeta. Como havia tido um referencial de conduta e atitudes, do seu pastor e profeta Eliseu, ela soube ter sensibilidade e se compadeceu do seu senhor. Quando aquela menina viu a dor de Naamã, não se lembrou de médico algum, mas do profeta que pregava a Palavra de Deus, que ensinava o povo e trazia consolo e ânimo para as pessoas.
Por isso, essa menina sem nome ousou dizer à sua senhora que conhecia um profeta em Samaria e que, se o marido dela fosse até lá, Eliseu oraria e Naamã seria curado da lepra, porque o profeta serve a um Deus vivo. Assim, mesmo escrava, a menina não se revoltou contra Deus. Ela era prisioneira e não podia libertar ninguém, mas conhecia quem poderia libertar as pessoas da dor, da lepra, das doenças. Aquela menina falou com tanta convicção, que a esposa de Naamã convenceu-o a ir até o profeta. E ele voltou curado.
A Bíblia, no entanto, encerra a história dizendo apenas: “E ele foi curado.” A menina não recebeu nenhuma honraria. Não importa que não sejamos conhecidos ou reconhecidos. O mais importante é que nosso nome esteja escrito no Livro da Vida, que Deus nos conhece pessoalmente e nos chama pelo nome.