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23
Out/13

Governo Humberto Santa Cruz vive seu pior momento desde 2009


Professores presentes na sessão de ontem, 23, na Câmara de Vereadores. Eles querem ser ouvidos


Desde que assumiu seu mandato em Janeiro de 2009, esse é de longe o pior momento vivido pelo governo Humberto Santa Cruz.

Recentemente foram reincididos os contratos de cerca de 130 profissionais de educação. Esse foi o estopim para uma greve que não tem data para terminar. De acordo com o Sindicato dos Servidores Públicos, nem o secretário de governo, nem mesmo o prefeito querem receber os representantes para um diálogo.

Na sessão de ontem, terça-feira, 22, os professores lotaram o plenário para buscar uma solução daqueles que foram eleitos para os representarem.

Alguns professores tinham em mãos fotos que comprovavam que existem creches em LEM onde pessoas contratadas como serviços gerais fazem trabalho dos professores demitidos.

O sindicato ainda denunciou que existem creches com duas professoras para um número acima de 70 crianças.

Esses professores demitidos, grande maioria, após manifestações, conseguiram retornar ao trabalho, mas com uma carga horária inferior a anterior. A carga foi cortada pela metade, de 40 para 20 horas semanais. Os salários e benefícios também. Quem recebia R$ 1.900 passou a receber cerca de R$ 700, mensais.

Segundo a classe, os professores só voltam às salas no momento em que a situação for resolvida.


Os vereadores ouviram os professores

Como se não bastasse, outra greve esta marcada para iniciar amanhã, quinta-feira, 24. Os motoristas da prefeitura irão cruzar os braços pelo motivo do executivo não estar cumprindo a lei municipal 101/2002 que garante a isonomia salarial entre o poder Executivo e Legislativo.

De acordo com o sindicato, os motoristas da câmara ganham cerca de R$ 300 a mais e há mais de um ano a categoria vem adiando a paralisação na esperança da situação ser resolvida.

O SINSERPLEM (Sindicato dos Servidores Públicos de Luís Eduardo Magalhães) ainda faz uma denuncia de que funcionários contratados como motoristas, sem passar por concurso público, ganham um salário maior que os próprios concursados.

O mesmo SINSERPLEM não descarta uma greve também na área da saúde. De acordo o presidente, as greves são as últimas instâncias. O diálogo, segundo o sindicato, é sempre buscado, mas após um longo tempo sem respostas, a solução é cruzar os braços.

Amanhã, quinta-feira, 24, os motoristas cruzaram os braços exatamente as 15h em frente à Prefeitura.


Amanhã mais uma greve

Fonte:Repórter Nei Vilares/Rádio Cultura/Blog do Sigi Vilares
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