Notícias

13
Nov/18

Saiba quem são os integrantes do primeiro escalão de Bolsonaro


Da esquerda para a direita: Onyx Lorenzoni, Paulo Guedes, General Heleno e Sergio Moro

Nome a nome – e quase sempre por meio de sua conta no Twitter –, o presidente eleito Jair Bolsonaro tem anunciado diariamente quem serão os integrantes do seu futuro governo, o chamado primeiro escalão. Confira abaixo quem são os principais auxiliares já confirmados.

Paulo Roberto Nunes Guedes, 69 anos (Ministério da Economia)

Primeiro nome anunciado por Bolsonaro, antes até do início oficial da corrida eleitoral, Paulo Guedes terá o status de superministro da Economia, pasta que funcionará como um enorme guarda-chuva de toda a área econômica – Fazenda, Planejamento, Indústria e Comércio Exterior.

Paulo Guedes é economista da chamada “escola de Chicago”, renomada universidade conhecida pela linha liberal. Foi um dos fundadores do Banco Pactual e atuou em fundos de investimento. Homem forte e principal guru do presidente eleito, é ele quem dá aval a todas as nomeações do ministério.

Onyx Dornelles Lorenzoni, 64 anos (Casa Civil da Presidência da República)

Deputado federal no quarto mandato pelo DEM do Rio Grande do Sul, Onyx Lorenzoni foi um dos personagens mais atuantes na campanha de Bolsonaro. Médico veterinário, o gaúcho é integrante da chamada bancada da bala. Ferrenho opositor ao PT, ficou conhecido no Congresso por frequentar quase todas as CPIs relacionadas ao governo federal – ganhou projeção nacional na CPI dos Correios, que investigou o mensalão.

Augusto Heleno Ribeiro Pereira, 71 anos (Gabinete de Segurança Institucional)

General da reserva do Exército, ex-comandante militar da Amazônia, General Heleno é um dos principais conselheiros de Bolsonaro. Inicialmente, chegou a ser anunciado como ocupante da Defesa, mas a escolha do GSI visa a mantê-lo o mais próximo possível do gabinete presidencial para participar diretamente das ações de governo.

Sergio Fernando Moro, 46 anos (Ministério da Justiça e da Segurança Pública)

Juiz federal da 13ª Vara Criminal de Curitiba, Sergio Moro é especialista em crimes financeiros. Atuou no caso Banestado e como auxiliar do Supremo Tribunal Federal (STF) no julgamento da ação penal 470, que condenou a quadrilha que operou o mensalão.

Desde 2014, seu nome ganhou visibilidade no país pela condenação dos envolvidos na Operação Lava Jato, que desmontou o maior esquema de corrupção da história. E, em abril de 2017, condenou o ex-presidente Lula a mais de nove anos de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias, 64 anos (Ministério da Agricultura)

Primeira mulher a ser confirmada para um cargo no primeiro escalão de Bolsonaro, Tereza Cristina é deputada federal no segundo mandato, líder da bancada ruralista na Câmara. Engenheira agrônoma, é filiada ao DEM de Mato Grosso do Sul, onde já comandou secretarias estaduais. Foi uma das articuladoras da aprovação do projeto de lei nº 6.299/2002, que regulamenta o processo de registro de agrotóxicos.

Fernando de Azevedo e Silva (Ministério da Defesa)

General de quatro-estrelas da reserva, ex-chefe do Estado-Maior do Exército, Azevedo e Silva é atualmente assessor do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli. Chefiou a Autoridade Olímpica no governo Dilma Rousseff.

Marcos Cesar Pontes, 55 anos (Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior)

Tenente-coronel da reserva da Força Aérea Brasileira (FAB), Marcos Pontes foi o primeiro astronauta brasileiro a participar de uma missão no espaço em 2006. É filiado ao PSL, partido de Bolsonaro, e suplente do senador eleito Major Olímpio.

Joaquim Vieira Ferreira Levy, 57 anos (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social)

Economista da mesma “escola de Chicago”, de Paulo Guedes, Joaquim Levy é engenheiro naval e era diretor do Banco Mundial até o anúncio de que integrará o primeiro escalão de Bolsonaro. Foi secretário do Tesouro no governo Lula, secretário estadual de Fazenda de Sérgio Cabral no Rio de Janeiro e ministro da Fazenda de Dilma Rousseff.

Fonte:JOVEM PAN
()
  Curta nossa pagína
  Publicidades