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Jul/18

FASB sedia curso que ensina a elaborar cardápios aproveitando cascas e talos de frutas e legumes

Destinado às comunidades rurais de Barreiras o treinamento fez parte do Projeto Frutos do Cerrado: potencialidades e usos





Domingo (29) de intenso aprendizado para 25 moradores das localidades do Km 30, Val da Boa Esperança e produtores rurais localizados no entorno dessas comunidades. Foi o 4º encontro do “Projeto Frutos do Cerrado: potencialidades e usos”, que neste módulo repassou aos participantes técnicas de elaboração de cardápios a partir das partes pouco utilizadas e muitas vezes descartadas de frutas e legumes, como talos e cascas.

O evento, realizado no laboratório de tecnologia de alimentos da Faculdade São Francisco de Barreiras (FASB) reuniu ainda, professores da instituição e da Universidade Federal do Oeste da Bahia (UFOB), parceiras no projeto, que conta com o aporte financeiro da Fundação Cargill e tem por objetivo favorecer a utilização racional de frutos do cerrado, por meio de inserções teóricas e práticas dos professores junto às comunidades rurais contempladas.

Sob comando dos professores instrutores, Flávio Lopes e Juliane Karsten da FASB e Cláudia Prudêncio, Izabela Moraes e Márcia Pedrosa, da UFOB, os participantes aprenderam técnicas de aproveitamento dos alimentos na sua totalidade, elaborando, no final, bolos, tortas, almôndegas e doces. “Buscamos mostrar a estas pessoas que é possível elaborar um cardápio rico e nutritivo com partes quase sempre descartadas das frutas e legumes, uma forma de se fazer economia e utilizar de forma racional, os alimentos disponíveis no cerrado baiano”, explica o professor de Agronomia da FASB, Flávio.

A cada mês é abordado um tema diferente, cumprindo o planejamento do Projeto Frutos do Cerrado. O próximo encontro está marcado para 19 de agosto e oferecerá aos participantes noções e cuidados de higiene durante a manipulação dos alimentos. “Neste 4º módulo tivemos a participação muito boa de moradores das comunidades, e, como a experiência tem sido bastante produtiva, queremos dar continuidade ao projeto que tem a previsão inicial de um ano de duração”, explica a professora Izabela Moraes.

Fonte: Araticum Comunicação
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