CONJUNTIVITES: Escrevo no plural porque a(s) conjuntivite(s) são uma patologia que pode ter diferente formas.  A mais corriqueira é a bacteriana, temos também: virais, alérgicas, químicas e até medicamentosa.

O diagnóstico diferencial é dado pelo médico oftalmologista e só depois institui-se o tratamento farmacológico adequado à cada tipo. O que elas têm em comum são: 1.HIPEREMIA (VERMELHIDÃO); 2.LACRIMEJAMETO 3.FOTOFOBIA ( AVERSÃO À LUZ); 4.SECREÇÃO: MUCOSA, MUCO PURULENTA, MUCO SEROSANGUINOLENTA; 5. SENSAÇÃO DE AREIA 6.DOR OCULAR   7. EDEMA PALPEBRAL

Apesar de a Conjuntivite ser uma doença autolimitada, deve ser tratada, devido ao grande desconforto, e acompanhada pelo médico. A medicação prescrita depende da etiologia. Importante frisar que, a conjuntivite quando não tratada de maneira adequada, pode causar decift visual, ceratite, uveíte anterior e glaucoma agudo, e estas patologias podem causar danos irreversíveis a visão.  

Diversas vezes sou inquirida sobre como evitar o contágio e sempre respondo o que é mais importante: evitar coçar ou passar as mão nos olhos, lavar as mãos com água e sabão, não encostar o conta gota do colírio no olho ao fazer a instilação do mesmo, separar uma toalha de rosto e de mão para cada pessoa, trocar diariamente a fronha do travesseiro da pessoa afetada e guardar o travesseiro separado dos demais. Lembrem que o contágio se dá por contato direto com indivíduo doente e com seu pertences, evitar beijos faciais e usar lenços de tecido.

Dra. Márcia Ribeiro/CREMEB 9094- Graduada pela escola de medicina e saúde pública da Bahia. Residência médica na Universidade Federal da Bahia. Especialista pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia.

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