Câmara Municipal de Barreiras


Área externa cheio de servidores


Câmara lotada









Foi agitada a Câmara de Vereadores em Barreiras nesta tarde e noite de terça-feira, 11, tendo uma audiência pública para discutir no plenário l questões referentes aos projetos de Lei 09/2017 e 010/2017, de autoria do Executivo que dispõe sobre a minirreforma do estatuo dos servidores civis e dos servidores da carreira do magistério municipal.

Na audiência pública que ocorreu pela tarde, representantes que foram credenciados tiveram a oportunidade de expor suas ideias, tanto dos servidores, sindicatos, do legislativo e do executivo. Este último, representado pelo procurador do município o advogado Tulio Viana.





Os servidores municipais lotaram o interior da câmara de vereadores, lotando servidores no plenário, nos dois corredores laterais, ao fundo e até do lado de fora, pois não couberam todos.

Muitos elogios e até vaias ocorreram durante a audiência pública, tendo uma movimentação intensa, mas sem nenhuma alteração que fosse considerada grave; apenas manifesto democrático com muito barulho.

Em alguns momentos, o presidente da câmara, Gilson Rodrigues, chegou a externar que poderia encerrar antes do tempo, caso os servidores que em alta voz se manifestavam e nas falas do procurador do município, acabavam vaiando o mesmo. O presidente tinha como objetivo manter a ordem e dar voz e igual oportunidade para que todos pudessem falar, já que estava sendo interrompido o representante do executivo. 


Fundo da Câmara lotado


Corredores cheios de servidores


O presidente solicitou o apoio da guarda municipal e da polícia militar

Após muita manifestação dos servidores municipais, exibição de cartazes e ter ouvido todos, a audiência foi finalizada após às 18h.

Por volta das 20h, com um pouco de atraso, começou e poucos minutos se findou a sessão na Câmara, pois quando o presidente Gilson Rodrigues deu abertura, os servidores municipais se manifestaram sobre muitas vaias e pressão, tendo o presidente da casa legislativa logo em seguida encerrado a sessão alegando falta de segurança e integridade física.

O presidente chegou a solicitar o apoio da guarda municipal e da polícia militar, mas apesar das muitas manifestações, não precisou as forças de segurança agirem. 








Procurador do município e representante do município

A sessão que foi encerrada a poucos minutos da abertura, já por volta das 20h07, fez com que a votação do projeto da minirreforma do executivo aos planos de cargos e salários dos servidores municipais, fossem adiados para as próximas sessões. Uma já ocorrerá nesta quarta-feira, 12. Os servidores prometem se fazer presentes novamente.

O desejo da categoria e sindicatos é que os vereadores não aprovem a minirreforma do jeito que veio do executivo, mas que sentem com os interessados e ser resolva alterar ou fazer emendas em alguns benefícios ou direitos que foram revogados, havendo uma alteração antes de ser votado no legislativo.

Agora, é aguardar as próximas sessões para ver como será o clima, bem como a queda de braço entre o executivo, servidor e legislativo ou se a votação estará em pauta só após o recesso parlamentar que ocorrerá ainda este mês e como será finalizado este projeto de lei que foi protocolado na Câmara.