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29
Mai/13

Dr. Mário Machado: "Cultura que te quero culta"

Vivemos a época dos modismos passageiros, dos sucessos efêmeros, dos astros meteóricos e, neste contexto escapa por entre nossos dedos a cultura de verdade, aquela de raiz, de berço, certidão de nascimento e origem. Em grande parte, em verdade estamos nos tornando aculturados.

O nome cultura é tão grande a sua dimensão que outro dia brincando com amigos sentenciamos que o teatro era irmão do circo, pai do cinema, avo da televisão e bisavô da internet, só para vocês terem uma noção real do que só um exemplo de cultura onde pode efetivamente chegar.

Mas quando falo em cultura, não posso e nem devo criar barreiras e nem muito menos dimensões. Sempre fui eclético em termos de cultura, fui educado a gostar da arte e da cultura como um todo, aprendendo a respeitar até mesmo as mais loucas expressões de arte. Mesmo o moço que toca, alucinadamente, um triangulo nas esquinas de nossa rua, deve ser considerado como arte e ate cultura.

Segundo Friedrich Nietzsche, “Temos a arte para não morrer da verdade.” E com certeza morreríamos. Tanto a arte como a cultura abrem os horizontes de qualquer sociedade, de qualquer ser humano e jamais deve ser desprezada ou até mesmo desconsiderada.

Cultura (do latim colere, que significa cultivar) é um conceito de várias acepções, sendo a mais corrente a definição genérica formulada por Edward B. Tylor, segundo a qual cultura é “aquele todo complexo que inclui o conhecimento, as crenças, a arte, a moral, a lei, os costumes e todos os outros hábitos e capacidades adquiridos pelo homem como membro da sociedade”. Fonte Wikipedia

Como podemos ver a idéia de cultura é tão vasta e ampla que seriam necessários vários textos destes para começar a arranhar o seu significado, seu verdadeiro significado.



Exemplo clássico de cultura aprendi logo que cheguei na Bahia, mais especificamente em Salvador, quando ao descer deu um taxi, o motorista me desejou um feliz são João, assim como desejamos feliz natal. Tomei um susto, pois sabia da riqueza da festa no Nordeste, só não sabia que era assim.

O que venho pedir aqui é que a sociedade, os empresários, a população de modo geral, comecem a olhar a cultura com outros olhos. Não dispomos de cinema, teatro, galeria de arte, exposições culturais, um sebo para encontrarmos livros, uma cultura cultural em nossa cidade. Precisamos disso e nem precisamos ocupar o poder publico para tanto. Basta nos unirmos para começarmos, temos que fortalecer a cultura antes que ela morra sem mesmo ter nascido. Como precisamos de cultura, ate para formarmos a nossa juventude, as nossas crianças. Um país sem cultura morre!

Como dizia Monteiro Lobato: “Um país se faz com homens e livros.” Vou além, e com cultura, muita cultura. A cultura acima de tudo é a identidade de um povo.

ESTA É MINHA OPINIÃO!!
Dr. Mário Machado


Fonte:Blog do Sigi Vilares
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