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Mai/17

Barreiras: Suspeito de matar ex-mulher queimada continua solto um ano após o crime

Vítima tinha 40 anos, era casada há 20 com o agressor, e tinha quatro filhos com ele


Sandra e o assassino Herivelton Alves dos Santos. Foto/Reprodução TV Oeste

Herivelton Alves dos Santos, suspeito de matar a ex-mulher queimada, em abril de 2016, continua solto um ano após o crime que ocorreu em Barreiras, no oeste do estado. A vítima, Sandra Regina de Jesus, na época com 40 anos, estava separada do agressor, com quem foi casada por 20 anos. Juntos, eles tiveram quatro filhos. Herivelton desapareceu no dia do crime, 24 de abril, e desde então não foi achado.

Há pouco mais de um ano, a família de Sandra espera a prisão de Herivelton. "Que ele pague pelo que ele fez. Pessoas até falam em vingança, mas vingança não adianta porque nós não somos assassinos. Assassino é ele. A gente quer só a Justiça", disse a irmã da vítima, Adriana de Souza.

Caso - Sandra morreu após ter 95% do corpo queimado pelo ex-marido quando estava na casa de amigos. O autor do crime jogou álcool e, em seguida, ateou fogo na ex-mulher. "Ela estava na companhia de amigos, em uma residência, e foram surpreendidos. Ela estava de costas e ele ateou fogo. Nem teve a chance de se defender", disse Adriana.

Depois de ter o corpo queimado, a vítima foi socorrida até o Hospital do Oeste, também em Barreiras, onde ficou internada em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas não resistiu e morreu 11 dias após o crime.

Parentes relataram ainda que, no tempo em que estiveram casados, era comum a mulher ser agredida pelo ex-marido quando abordava o assunto da separação.

A Polícia Civil enviou o inquérito para a Justiça, mas até agora o pedido de prisão não foi decretado. "Até então não obtivemos resposta do Poder Judiciário em relação ao mandato de prisão. Porque no caso específico, existe toda a circunstância e todos os fundamentos para que seja decretada a prisão desse autor", explicou a delegada Marineide Pires.

O Ministério Público informou que o caso foi denunciado à Justiça. O Tribunal de Justiça da Bahia, não se posicinou sobre o caso. Até a publicação desta reportagem, o suspeito não havia sido preso.

Fonte:g1.com
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