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18
Jan/17

Gervásio Lima: "Lutas e labutas cotidianas"

Existia um dia numa cidade não muito longe de outras serventias, uma persona que lutava identicamente como muitos outros ocupantes de diversos outros locais próximos e também mais distantes para manter humanamente a si e as suas proles, de maneira que, harmoniosamente e respeitando espaços e direitos de seus semelhantes, pudesse aparecer mesmo que na informalidade nos anais históricos como um sobrevivente da impiedosa faceta dos incautos que como os abutres chegam a rezar e orar pela putrefação de suas potenciais refeições.

Angústias e inquietações se misturam num imbróglio oscilante que perturba e ameaça constantemente os puros e os impuros sentimentos espirituais, morais e até sociais, esses, responsáveis pela capacidade da convivência humana.

Promessas ao vento, expectativas desleais, estou deixando meu Cariri no primeiro pau de arara que piedosamente queira me transportar, com destino à felicidade...

O incompreensível tem sido compreendido, enquanto o incerto está ficando certo. O 'um' continua insistindo ser por todos e todo mundo não tem ligado para o 'um', talvez por ser apenas 'mais um'.

Triste serão os que acreditam na palavra em detrimento da ação, do real e do verdadeiro. Justificativas não substituem mais as explicações. Ou é, ou não é. O tempo não para e os últimos continuarão sendo os últimos. Apenas a reciclagem tem o poder de transformar e remodelar, com características similares sem precisar reinventar. Desistir não é privilégio apenas para os fracos; pode ser uma demonstração dos fortes que conseguiram aprender que nem sempre é para frente que se anda, pois precisamos conhecer o passado para entender o presente e se programar para o futuro.

O mundo não se acaba quando as pessoas o enxergam como uma oportunidade de vida. Viver não é ter ou desfrutar por algum tempo, ou por período s pré-estipulados, de benesses e ostentações, sejam por motivos naturais, quiçá por oportunidades oferecidas por algo ou alguém que prometeu apenas o fundo, esquecendo que existe mundo.

Nada é por acaso. O jogo é para ser jogado, ganha aquele que joga. O telespectador apenas assiste, comemora, rir, sofre e até chora. Ser coadjuvante já é um lucro, faz parte da arte. O ator principal nem sempre é mocinho.

O problema não é o mal vencer o bem, mas sim conviver disfarçadamente no meios dos que são do bem. É melhor se decepcionar do que se arrepender. Tudo que é feito com a vontade de acertar inevitavelmente irá prejudicar. É preciso tentar e insistir, sem nunca desistir. Não deu certo, volta tudo de novo. O recomeço quando visto com prazer, mais positivo e com chances de sucesso será.

Vida que segue . . .

Gervásio Lima
Historiador e Jornalista
Colunista do Blog do Sigi Vilares

Fonte:Informe Publicitário
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