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Abr/15

Sara Brandão: Depressão e Melancolia

O texto Luto e Melancolia, de 1917, Freud realiza um estudo comparativo entre os dois estados: o estado de ter perdido alguém (luto) e o estado depressivo – como chamamos hoje – ou melancolia.

Freud foi sempre genial em suas explicações. O mundo soube reconhecer a importância de seu pensamento quando ele ainda estava vivo, e, deste modo, ele gozou de fama e reconhecimento internacionais.

Freud inicia o texto dizendo que a melancolia é apresentada de diversas formas na psiquiatria. Lemos no texto, a opinião de que alguns problemas da melancolia certamente terão como causa problemas físicos (orgânicos). Freud analisará apenas os casos em que o problema é psíquico (de natureza psicogênica) ou seja: emocional e mental.

Para entender a melancolia, ele analisa conjuntamente a melancolia junto do luto.
Vejamos as semelhanças:
– Influências do ambiente;
– Desânimo profundo;
– Perda do interesse no mundo e nas coisas;
– Perda da capacidade de amar;
– Inibição das atividades (cotidianas ou habituais);
Principal diferença entre o Luto e a Melancolia:
– Diminuição no sentimento de autoestima (na melancolia). Esta diminuição da autoestima não está presente no Luto.

Como podemos entender? - Se perdemos alguém (ou algo) querido, vamos nos lembrando dos momentos vividos – com profunda dor e sentimento de tristeza. Mas, com o tempo, estes afetos (tristeza, dor) vão sumindo. Nos lembramos do que aconteceu relativo ao que perdemos, mas já não sentimos o mesmo de quando perdemos a pessoa ou o objeto querido.
E por isto, Freud diz: “quando o trabalho do luto se conclui, o ego fica outra vez livre e desinibido”.

Na melancolia, há algo de semelhante. Há uma perda…mas nem sempre a pessoa sabe ou entende o que perdeu…
A diferença fundamental entre o Luto e Melancolia é que na Melancolia há um sentimento ruim com relação ao próprio eu.
Imagine alguém com depressão (com melancolia), esta pessoa teria sentimentos ruins para com ela própria. Vamos dizer que Fulano está deprimido. Fulano pensaria e sentiria que Fulano não é bom, não merece apreço ou amor. Ou seja, a autoestima de Fulano estaria baixa: são os sentimentos de auto recriminação, de autodepreciarão, de atolamento.

Note novamente que está autodepreciarão não está presente no Luto. Na continuação do texto, lemos o seguinte, sobre a melancolia:

“O paciente representa seu ego para nós como sendo desprovido de valor, incapaz de qualquer realização e moralmente desprezível… Esse quadro de um delírio de inferioridade (principalmente moral) é completado pela insônia e pela recusa a se alimentar, e o que é psicologicamente notável por uma superação do instinto que compele todo ser vivo a se apegar à vida”.
Vamos por partes. Ao contrário do luto, aonde não encontramos a baixa autoestima, na melancolia o paciente sente o seu próprio eu, seu próprio ego (ego é a palavra eu em latim e grego), como não tendo valor, como não tendo realizado nada que possa ser considerado digno.
A lista dos sintomas também inclui:
– inferioridade (se considera inferior aos outros);
– insônia (perda do sono ou dificuldade de dormir na hora desejada);
– perda do apetite (falta de vontade de se alimentar);


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DEBORAH ASSIS
( TERAPEUTA ACUPUNTURISTA E PSICANALISTA CLÍNICA, DERMATICISTA)
CRTH -BR 1120 ,ONP : 318/2014
FORMADA EM MEDICINA ORIENTAL CHINESA
ESPECIALIZAÇÃO EM TRATAMENTO FACIAL.

Para maiores informações:
Ligue : 36281215/99073076/99074976
Rua Castro Alves n° 1249 QD 69 lt 08 Centro (Rua da Lotérica)
FACE: SARA BRANDAO LUIS EDUARDO MAGALHÃES
Site: www.sarabrandao.com.br
FACE: sara Brandão Luís Eduardo Magalhães

Fonte: Blog do Sigi Vilares/Colunistas
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