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22
Abr/15

O Rosário e seus infinitos problemas

Por: Magnum Favretto



São tantas as questões que afligem a população do nosso distrito, que, poderíamos aqui fazer um jornal inteiro só com este titulo acima. Mas vamos focar em um dos problemas antigos do Rosário, os lotes particulares “abandonados” por seus proprietários.

Temos aqui uma infinidade de lotes vazios, praticamente todos nas mãos de meia dúzia de proprietários, esses locais estão, em sua maioria, abandonados, servindo como verdadeiros depósitos de lixo, entulho, mato e todos os tipos de bichos e insetos propagadores de doenças, como a dengue, que nessa época sempre dá suas caras por aqui.

Estaria faltando fiscalização por parte dos órgãos competentes, ou bom senso dos proprietários destes lotes? De qualquer forma, cada um deve assumir as suas responsabilidades, e fazer a sua parte. Devemos também ressaltar que, muitos moradores fazem destes terrenos verdadeiros lixões a céu aberto, o que é de certa forma incompreensível, haja vista que temos coleta de lixo regular e diária no Rosário.



Estes lotes, da forma que estão claro, só trazem prejuízos para nossa comunidade, pois, seus proprietários não têm o menor interesse ou necessidade de vendê-los. Talvez fosse interessante aplicar em nosso município de Correntina, o IPTU progressivo, para que os proprietários destes lotes sejam obrigados a transformá-los em bem social, ou seja, aproveitem o solo com edificações, ou vendam para que outros edifiquem e haja desenvolvimento em nosso distrito. Há mais de 20 anos a especulação em cima da valorização destes terrenos tem travado o crescimento do Rosário.

O direito de propriedade é uma garantia constitucional, no entanto, este direito está vinculado ao interesse social, ou seja, a propriedade deverá antes de tudo, cumprir sua função social. Existe por tanto, um limite jurídico e administrativo no direito de usar, gozar e dispor da propriedade. O interesse da sociedade deve sempre se sobrepor ao interesse individual, para que o mau uso da propriedade não cause prejuízo à toda sociedade.

Fonte: Blog do Sigi Vilares
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