O ônibus que Marcelo dirigia e o local onde o mesmo trabalhava

Local onde Marcelo foi morto

O jacobinense Marcelo Félix da Lima, de 32 anos, foi morto a tiros e facadas no início da manhã desta quinta-feira, 8, na entrada do Residencial Solar Buritis, onde trabalhava como motorista.

Era por volta de 07h. Marcelo, que era motorista do ônibus, havia acabado de deixar alguns trabalhadores na obra e retornava para o ônibus levando café e pão para o filho de sete anos.

O corpo de Marcelo no necrotério da UPA

O crime

Uma testemunha contou que uma dupla a bordo de uma moto Honda CG FAN, de cor vermelha, chegou ao local. O carona, um senhor de idade, desceu da moto e foi até a recepção do Residencial Sol Nascente, que fica ao lado do Residencial Buritis, onde indagou o vigilante se podia adentrar ao bairro para visitar uma irmã. O vigilante disse que sim, que não haveria problema. O senhor então pediu se o vigilante teria café. Enquanto o vigilante saiu para pegar o café para o senhor, saia do Residencial Buritis, o Marcelo. Ele foi parado pelo senhor e indagado se poderia entrar na obra para tomar café. Marcelo teria dito que sim, que poderia entrar e ficar a vontade.

Familiares lamentam a morte de Marcelo

Nesse momento, o senhor sacou uma arma e disse: Você vai morrer! E atirou duas vezes, mas a arma falhou. Então, o senhor atirou novamente acertando Marcelo a queima roupa. Marcelo ainda reagiu e entrou em luta corporal que o assassino que ainda conseguiu efetuar mais um disparo. Mesmo ferido, Marcelo continuava lutando por sua vida, mas o piloto da moto, um rapaz novo, desceu e deu um golpe de capacete na vítima que caiu.

O senhor de idade, sacou uma faca e deu dois golpes em Marcelo. O vigilante da obra, saiu para defender Marcelo, mas foi alertado pelos assassinos que ele também morreria.

Em seguida, os assassinos fugiram tomando rumo ignorado.

Marcelo foi socorrido por terceiros para a UPA onde já teria chegado morto.

A polícia civil já iniciou as investigações para chegar a autoria do crime e a polícia militar fez rondas pela cidade no sentido de prender os assassinos.