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06
Out/14

Assistente Social do Observatório do Crack destaca importância da “rede de assistência”

Segundo Rosangela a rede de assistência ao usuário não é um ente imaginário mas parte da união de todos em prol do bem comum

Para o efetivo combate ao crack e outras drogas é necessário fortalecer a rede de assistência ao usuário. A afirmação é da Assistente Social e Coordenadora de Pesquisas do Observatório do Crack, Rosangela da Silva Ribeiro, em palestra proferida durante o I Fórum de Combate ao Crack e outras drogas de Luís Eduardo Magalhães, realizado na última sexta-feira, 03.

“O forte aqui em Luís Eduardo Magalhães pelo que pude sentir é a prevenção, mas, ninguém trabalha sozinho. Precisamos entender que a rede de assistência ao usuário de drogas não é um ente imaginário, mas parte da união do CRAS, lideranças comunitárias, lideranças religiosas e associações em geral”, disse Rosangela.

A coordenadora de pesquisas do Observatório do Crack, entidade ligada à Confederação Nacional dos Municípios (CNM) apresentou dados relevantes sobre o consumo de crack no estado da Bahia. Segundo ela, 93% dos municípios pesquisados afirmam enfrentar problemas com a circulação de drogas.

Para Rosangela, Luís Eduardo Magalhães pode ser considerado como “vanguarda” no enfrentamento ao crack. “O município está de parabéns pelo nível de organização e participação social”, disse.

Ela também destacou o fato do fórum ser realizado nas futuras instalações do CAPS AD III no município e lembrou que em toda Brasília existem apenas três centros de atenção psicossocial deste porte em atividade.

No país, segundo dados da CNM, as áreas que mais sofrem com o crack são: saúde, 63%; assistência social, 60%; segurança, 43%; educação, 39%. “Os principais problemas apresentados pelos municípios vêm da fragilidade da rede de atenção básica ao usuário de drogas, da falta de leitos para internação, do espaço físico inadequado, da carência na disponibilidade de remédios e da ausência de profissionais especializados na área da dependência química”, observou, ressaltando ainda mais a iniciativa do município em implantar uma unidade do CAPS AD III.

O CAPS AD III oferece tratamento ambulatorial, em meio aberto, com Plano Terapêutico Individualizado, de acordo com as necessidades avaliadas para cada indivíduo. O tratamento intensivo no CAPS AD III pode incluir a utilização de leitos de hospitalidade noturna, como opção terapêutica. Conforme as políticas públicas de saúde vigentes, o serviço utiliza a estratégia de redução de danos (não é exigida abstinência para inserção no tratamento, com diferentes meios para trabalhar prejuízos decorrentes da drogadição), ofertando também assistência aos familiares de usuários de drogas, com orientação e apoio especializados.

Fonte:ASCOM, prefeitura de LEM
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