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26
Fev/21

"Às vezes a riqueza do campo de Luís Eduardo não chega para todos", diz prefeito Júnior Marabá

De acordo com o gestor, ainda há muito para ser feito no município

O jovem prefeito de Luís Eduardo Magalhães, Júnior Marabá (DEM), 30 anos, disse ao editor-chefe do Portal M!, Osvaldo Lyra, em entrevista no jornal A Tarde, que o que motivou tentar pela segunda vez a eleição de gestor do município que fica a 957 Km da capital baiana, foi criar uma vida melhor para a população.

"Cresci aqui em Luís Eduardo, casei, tive meus filhos, meus filhos são luiseduardenses. Então o meu motivo de estar na política é para criar uma condição de vida melhor para as nossas famílias. Para que a gente viva melhor na cidade em que a gente está. E infelizmente a nossa cidade, durante esses 20 anos, deixou muito a desejar", explicou.

Segundo o chefe do executivo, 'a riqueza do campo de Luís Eduardo não chega para todos".

"Todo mundo conhece as riquezas de Luís Eduardo. A riqueza de Luís Eduardo vem dos campos, e não da nossa área urbana, não do nosso dia a dia. Nós não encontramos essa riqueza quando a gente anda nas ruas da nossa cidade. O que a gente encontra nesses  0 anos é lama, sujeira, mato e desprezo. Então essa é a cidade em que nós vivemos com a nossa família, que nós trabalhamos, produzimos", ressaltou.

"Eu sou da iniciativa privada, na verdade, minha família vem do comércio, eu já nasci no comércio, e a gente chegou aqui em 2002 para trabalhar. E eu acho que tem que ter inovação na política. Tem que ter pessoas que se preocupem com gestão. Hoje a minha preocupação como prefeito é com a gestão da cidade. É tomar as decisões e fazer o que ninguém ousou fazer em 20 anos. É cortar gasto público, tomar as decisões difíceis. Cortar os gastos é cortar da política e colocar a gestão à frente para que se consiga melhorar a cidade", completou.

Administrando o 7ª PIB do Estado, Júnior Marabá disse que pretende colocar como prioridade no município, entregar uma cidade urbanizada nos próximos quatro anos.

"Nossa meta é, em quatro anos, entregar uma cidade urbanizada, n qual a população tenha dignidade na porta de sua casa, tenha limpeza, onde a população possa ter uma praça, uma área verde para passear com a família, onde a gente tenha dignidade de vida. Onde desde os bairros simples até os bairros mais nobres sejam tratados da mesma forma", afirmou.

"Nós representamos mais de 16% de toda a exportação baiana. Nós somos o município que está em 1º lugar com a exportação baiana e a nossa produção aqui é significativa. Agora o que acontece, quando você vem para dentro da cidade e vê a realidade, fica muito a desejar. Em Luís Eduardo ainda existem bairros inteiros em que a gente precisa dar cobertura de saneamento básico, existem bairros aqui em que a gente está apenas na lama e sem infraestrutura nenhuma. Qual que é nosso plano de governo em relação a isso? Nós vamos entregar um bairro por vez. Primeiro entregaremos um bairro, quando terminarmos de urbanizar esse bairro, nós vamos para outro", pontuou.

"Em praticamente 40 dias de governo, nós já lançamos o programa Novo Centro, em que a gente vai revitalizar todo o centro da cidade. O recapeamento, pintura, semáforo, sinalização, revitalização da praça, iluminação, paisagismo. Ou seja, a gente vai urbanizar o Novo Centro da cidade inteira. Então esse é um programa que a gente precisou apenas de 30 dias para se organizar e lançar. Quando concluir o Novo Centro, nós vamos avançar para o Novo Mimoso, para o Novo Santa Cruz, para as Novas Acácias. Então a gente vai entregar todos os bairros da cidade", disse ao M!.

"É isso que a gente quer. É a simplicidade e uma vida com dignidade que o povo de Luís Eduardo não tem. Luís Eduardo só tem essa fama de riqueza, mas essa riqueza para a população não chegou", ressaltou.

Questionado sobre o fim do auxílio emergencial, o prefeito ressaltou que "o benefício estava colaborando muito com as famílias mais carentes".

"Preocupa demais o fim do auxílio emergencial, sem dúvida nenhuma. Como eu menciono, às vezes essa riqueza do campo de Luís Eduardo não chega para todos. E o auxílio emergencial estava colaborando muito com as famílias mais carentes", disse.

"E às vezes nós temos aqui as pessoas que nos visitam em momentos festivos, como no Bahia Farm Show, que é uma grande feira, mas que apenas conhecem a margem da BR, dos restaurantes, até a feira. Mas que não conhecem as extremidades dos bairros mais simples. Então nesses bairros nós temos uma população significativa com grande carência e necessidade em emprego e renda. Então não tenho dúvida nenhuma de que isso vai fazer uma grande falta. Agora a gente está se preparando aí para lançar alguns programas que vão suprir essa necessidade, então essa tem sido nossa pauta", concluiu.

Fonte:MUITA INFORMAÇÃO
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